O Sódio

O sal sempre acompanhou o desenvolvimento da humanidade e durante muito tempo foi considerado um precioso condimento para preservação de alimentos.
De alguns anos para cá, a preocupação com o conteúdo de sódio dos alimentos que consumimos tem crescido, já que a ingestão excessiva está relacionada ao aumento da pressão sanguínea, maior fator de risco para doenças cardíacas e infarto.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que a cada ano cerca de 12 milhões de pessoas morram por problemas cardíacos ou acidentes cardiovasculares, número muito maior do que o de fatalidades em decorrência da violência ou de acidentes de trânsito.
Uma redução da ingestão diária de sal para apenas 3 gramas por dia - aproximadamente 25% da ingestão média atual poderia evitar 32.000 acidentes vasculares cerebrais e 54 mil infartos por ano, segundo pesquisas realizadas na universidade da Califórnia .
De acordo com uma pesquisa do IBGE, realizada em 2003, o brasileiro consome 9,6 g de sódio por dia, quase odobro do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (5 g). Os inúmeros males que o produto pode causar à saúde levaram a OMS a incluir o sal entre as substâncias que precisam ser reduzidas na alimentação.
E devido a isso, o teor de sódio em 16 categorias de alimento deverá ser reduzido a partir de 2012. A medida está prevista em um acordo que foi assinado no dia 7 de abril deste ano, entre o ministério da Saúde, e associações das indústrias de alimentos.
A redução será gradual. Os primeiros alvos são massas instantâneas, pães de forma e bisnagas. De 2012 a 2014, eles terão de reduzir em até 30% o teor de sódio.
Porém, somente as ações do governo não são suficientes para a redução dessa ingestão, sendo necessária, também, a modificação no pensamento em relação à redução no consumo desse micronutriente diariamente.


Fonte: www.portaldocoracao.uol.com.br

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